quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pedalar...

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Pedalar Pedalar Pedalar Pedalar Pedalar Pedalar Pedalar !!!!!!!

Há muito tempo, por razões que não me lembro mais, perdi um avião que me levaria a uma cidade onde minha liberdade habitava, e com ela poderia evoluir. Mas por desdém, não dei valor a este avião e o deixei passar... Como um dia qualquer da vida.
Um tempo depois, pensei ter finalmente mudado, uma nova chance surge na minha vida, finalmente poderia chegar à cidade. Mas desta vez, não é um avião que vai passar e sim um pequeno ônibus. Este vai me levar para lá, vai ser uma viagem difícil, mas vou conseguir. Ele ía demorar pra passar, me dando tempo para repensar minhas prioridades. De novo, desviei meus pensamentos, não avistei o valor do pequeno ônibus. Por isso, no dia da partida, pensei ter dado conta, uma satisfação correu dentro de mim, mas quando cheguei era tarde, ele já havia partido...
O que fazer? Chorar? Gritar? Correr? Desistir?

Parecia certo escolher um destes, mas não escolhi nenhum deles... Escolhi me levantar. Com muito custo, me lembro de uma velha bicicleta que vivia parada dentro da minha casa... Não há mais tempo! Peguei-a e parti para maior jornada da minha vida. Parecia impossível, mas desta vez, uma nova força batia dentro de mim. Finalmente percebi que o valor daquela velha bicicleta é maior do que o do avião!
Por

Andrei Barbuto Romanelli Lopes


A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

domingo, 15 de abril de 2012

Meia Maratona da Saúde 2012



Oi pessoal,

Nesse domingo, 15 de abril, fui fotografar a Meia Maratona da Saúde e, em especial, acompanhar meus colegas de trabalho da CESAMA que disputaram tanto a prova dos 8 Km quanto a dos 21 Km. 

Ambos os percursos começavam nas Faculdades Suprema e terminavam no Parque Halfeld, onde fora montada uma excelente estrutura para receber e atender tanto aos atletas que chegavam quanto à população que passava.


Essa primeira etapa abriu oficialmente o ranking corridas de 2012 em Juiz de Fora e foi considerada um sucesso total.

Confira algumas fotos aqui:









A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste

terça-feira, 3 de abril de 2012

Desafio Caseiro

Outro dia li um artigo numa revista de fotografia que sugeria tirar fotos dentro da nossa própria casa como forma de exercitarmos o olhar fotográfico. 

Comecei a procurar o que fotografar na minha casa e de cara vi que não ía ser muito fácil. Deixei as idéias evoluindo por um tempo...

Dizem que "tudo" é fotografável e isso sôa muito simples, é só clicar e pronto! Bem típico dos dias de hoje, tudo muito prático e rápido. É a cultura do descartável e do banal, produzindo e moldando o nosso comportamento. Acontece com tudo, por que não com a fotografia?

Todo mundo tem celular com câmera e sai por aí tirando foto à vontade. É super legal! Saem também gritando pelos ares que a câmera do seu celular tem 8 megapixels de resolução como se isso fosse resultar em fotografias magníficas. Aliás, tem-se a idéia de que quem tira a foto é o celular ou a câmera e a não a pessoa. Mas isso é o mesmo que pensar que canetas escrevem poesias e que ter uma Mont Blanc na mão é garantia de produzir uma obra literária.

Certo, mas e daí? 
Tem caneta pra todo lado sendo usada por todo mundo e nem tanto bons escritores assim. É bom que todo mundo saiba escrever e é bom que todo mundo tire fotos. Mas é preciso saber diferenciar as diversas formas de diálogo que as ferramentas nos propõem. Ou seja, devemos saber exatamente o que queremos de uma caneta ou de uma câmera.

E o que esperar desse simples apertar de botões? Que "tudo" fotografável é esse?
Sair por aí tirando foto não torna ninguém fotógrafo, mas com certeza nos estabelece como interlocutores de uma forma de diálogo, contribuindo para o surgimento de uma nova linguagem, uma nova forma de expressar idéias.

Enquanto o escritor expressa-se com palavras, o fotógrafo expressa-se com imagens e nesse processo, caneta, papel, câmera e filme são apenas veículos para mostrar aquilo que se deseja.

Para o fotógrafo a grande questão é a seguinte: O que quero mostrar com a minha fotografia?

Quero fotografar um prato sobre a mesa ou quero fotografar a fome?
Quero fotografar um copo d´água ou a sede?
Um aperto de mãos ou a amizade?
Pessoas se abraçando ou a solidariedade?
Um simples beijo ou a paixão?

Como fotografar o amor, o preconceito e a solidão? Como mostrar através de imagens os nossos sentimentos, necessidades e emoções?

Como fazer com que nossas imagens transmitam exatamente aquilo que queremos? Aqui reside a maior dificuldade da fotografia. Não é simplesmente ter o melhor equipamento e nem a melhor técnica. É preciso algo mais. É preciso olhar, ver, ler as imagens que a nós se apresentam; selecionar e organizar tudo aquilo que é importante e essencial à mensagem que queremos trasnsmitir.


Bom, com relação ao artigo da revista, consegui fazer algumas fotografias e coloquei-as aqui. Tentei fazer algo que instigasse o leitor a descobrir quais são os objetos fotografados. As primeiras fotos são as mais difíceis, as do final nem tanto.


Quem se habilita?


Foto 1



Foto 2



Foto 3



Foto 4



Foto 5



Foto 6



Foto 7






A divindade que há em mim reverencia a divindade que há em você. Namaste